segunda-feira, dezembro 18, 2006

Saudade

Um dia, quando até o tempo parar no exato instante imóvel da saudade
Quando até as paredes gritarem em meus ouvidos que a musica precisa voltar a tocar
Aí sim, eu lembrarei dos segundos dançantes em valsa de alegria
Nos bailes da saudade.
Nesse tempo de grunhidos e desperdícios
Nessa boca de sorrisos embriagados
Nossa melodia vai voltar
Em sonhos perfumados de esperança
Um reencontro que se segue
Uma palavra a ser ouvida com o brilho da espera
Nesse tempo vagabundo de abraços partidos
De beijos recusados
Nessa busca incansável por sonhos eternos
Viveremos novamente um momento de paz.

E tenho dito,

Carvão.

2 Comentários:

Às 1:25 AM , Anonymous Anônimo disse...

Saudades: sinto sempre.
Saudades da infância;
Saudades de casa, dos melhores amigos que ficaram por lá.

Os amores que ficaram também me fazem sentir saudades;
Lembrei-me da última saudade que tive, e não faz tanto tempo assim!

S-a-u-d-a-d-e-s...

Ah, materei uma delas essa semana...pra mim a principal de todas, o resto, o tempo apaga.

Abraços

 
Às 9:05 PM , Anonymous Anônimo disse...

Porque um dia Carvão foi Camila...






(não canso de dizer que é lindo esse texto, obrigada!)

 

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