Mudei de turno na faculdade, fui pra manhã. Como Deus me fez tímido e introvertido, ainda não fiz muitas amizades. Mas dizem por aí que os que falam pouco observam mais, deve ser verdade. Ando observando o comportamento, o olhar, os gestos e a respiração de todos da minha nova turma. Pois bem...
Há uma moça simpática, comunicativa, mas triste...isso mesmo, sinto que ela tem uma tristeza inflamada na alma. Uma tristeza típica de tardes de domingo. Vejo também pessoas alegres, vivas e cheias de euforia, como Fulana, por exemplo(desculpem, eu não sei o nome de ninguém ainda).
Mas ando meio “cabreiro” com um ser que, de tão misterioso, não permite definições. Pois é, essa criatura não é triste porque sorri o tempo inteiro, não é extrovertida porque não se dá o direito de tagarelar. Entretanto, por baixo dessa ausência de definições há uma característica encantadora: gosta de ler! Queria ter um filho assim.
E tenho dito,
Carvão