quarta-feira, agosto 23, 2006

Mudei de turno na faculdade, fui pra manhã. Como Deus me fez tímido e introvertido, ainda não fiz muitas amizades. Mas dizem por aí que os que falam pouco observam mais, deve ser verdade. Ando observando o comportamento, o olhar, os gestos e a respiração de todos da minha nova turma. Pois bem...
Há uma moça simpática, comunicativa, mas triste...isso mesmo, sinto que ela tem uma tristeza inflamada na alma. Uma tristeza típica de tardes de domingo. Vejo também pessoas alegres, vivas e cheias de euforia, como Fulana, por exemplo(desculpem, eu não sei o nome de ninguém ainda).
Mas ando meio “cabreiro” com um ser que, de tão misterioso, não permite definições. Pois é, essa criatura não é triste porque sorri o tempo inteiro, não é extrovertida porque não se dá o direito de tagarelar. Entretanto, por baixo dessa ausência de definições há uma característica encantadora: gosta de ler! Queria ter um filho assim.


E tenho dito,
Carvão

quinta-feira, agosto 17, 2006

Como não tive muita inspiração pra escrever, lembrei de um poema que fiz há tempos atrás:

Me Dê a Mão


Ei!
Vem cá!
Porque foges?
Não, não sou o demônio
Louco?
Acho até que sim
Os normais traem
E eu brinco de poeta
Não trago a melancolia
Ela ficou largada em papéis eternos
Não vim lhe tirar a alegria
A alegria não é minha
A alegria vem de Deus
Acalme-se, meu bem
Acalme-se...
Me dê a mão e vamos partir
Fugir deste mundo-tolice
Vamos habitar o novo mundo
A música?
A música já saiu daqui há tempos
Há tempos não a vejo pelas ruas
Já chegou a hora...
Temos que partir
Vamos?
Vamos!
Vamos...

E tenho dito,
Carvão.

domingo, agosto 13, 2006

Ontem sonhei com um amigo, deu pra matar um terço da saudade que sinto.
É que cheguei a uma fase da vida em que a saudade é minha maior companheira.
As fotos são , sem dúvida, a esperança de que tudo mude, apesar de já ser passado. É que eu sempre ouço canções eternas, leio livros eternos. Mas sinto que nada que tenho é eterno, e isso dá um certo desespero, uma agonia, uma sensação de parto interrompido.
Mas é assim, o sonho trás de volta os rostos, as faces, os traços e contornos. Preciso muito dele, já que minha memória tem um limite cada vez mais curto. É assim mesmo, como 2 mais 2 são 4. E minha alegria vai aumentando na medida em que vou sonhando e reencontrando,então, o meu passado.
Alegria para todos nós, porque ninguém é de ferro.

E tenho dito,

Carvão.

sábado, agosto 12, 2006

É que escrever dá uma alegria danada na gente, sabe?

Colocar tudo em pratos limpos, como diria alguém do qual não lembro o nome. Pois é, tudo exposto em uma página virtual pra quem quiser (e tiver paciência pra) ler. Aqui estarão nossas idéias (pasmem, temos boas idéias) e reflexões sobre aquilo que possa ser analisado por duas sementes na terra.

E não esquecer que os átomos existem...

como eu odeio química!

E tenho dito,

Carvão

Começando...

Se é pra começar que se comece direito, não é assim que dizem?
Não, deve ser algo como...diga-me com quem andas...não...não...
Ah!
Se é pra fazer algo, que faça bem feito.
É isso!

A gente (digo a gente, porque não sei mexer nisso direito e não coloquei ainda meu amigo Carvão no ar, no caso, falo por ele) começa isso aqui bem torto mesmo.
Mas vai ter futuro.

Está previsto nas páginas Nostradamus e pela Mãe Diná.
Tá juntinho, nas mesmas ondas telepáticas, da previsão da morte de Dercy Gonçalves e de que Roberto Carlos vai gravar um cd no Natal esse ano.

Sei não...
Pra onde vai nossa credibilidade assim?

Xêro da Rosa.